Os prefeitos de cidades com até 50 mil habitantes, no Amazonas, têm até sexta-feira (22) para apresentar projetos à Fundação Nacional de Saúde (Funasa/AM), destinados à construção de Módulos Sanitários Domiciliares (MSDs) e à instalação de equipamentos para a coleta de resíduos sólidos. Os dois projetos estão previstos na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal (PAC-2) .
Nos últimos dois meses, agentes da Funasa/AM visitarão as cidades do Interior do Estado para prestar esclarecimentos técnicos sobre os critérios de obtenção dos recursos do PAC 2, além de terem realizado um encontro em Manaus. “Nossa meta é aumentar a adesão dos prefeitos este ano em projetos de saneamento básico e com isso reduzir as deficiências do sistema de esgotamento sanitário no interior”, explicou o superintendente da Suest-AM/Funasa, Gedeão Amorim.
A portaria que prevê financiamento para a implantação de MSDs é destinada à construção banheiros sanitários estruturados, nas moradias de famílias que vivem na zona rural. “Quando visitamos as cidades do interior, percebemos a falta de estrutura em construções básicas de banheiros. Essa deficiência pode aumentar a incidência de doenças transmitidas pela contaminação da água comprometendo a saúde de adultos e principalmente de crianças”, explicou Gedeão.
Já a instalação de equipamentos para a coleta de resíduos sólidos tem como objetivo reestruturar o sistema de coleta de lixo no Interior do Estado e, com isso, extinguir os chamados “lixões” das cidades. “O Amazonas precisa se adequar às diretrizes do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, mas, para isso, são necessários investimentos que só podem ser obtidos com a elaboração de projetos”, completou o superintendente da Funasa/AM.
Adesão
Gedeão Amorim destacou a importância de os gestores cumprirem o prazo previsto nas portarias da Funasa, para a viabilização dos projetos. Em 2013, só três municípios do Estado conseguiram a aprovação de financiamentos de saneamento básico. “Pedimos aos gestores que cumpram os prazos e as orientações dos técnicos para elaboração dos projetos, pois só dessa maneira poderão obter êxito na liberação dos recursos. Queremos superar as marcas de baixo desempenho que o Amazonas vem apresentando esse tipo de financiamento”, concluiu.