(Foto: Raquel Miranda)
Segundo a Polícia, 15 pessoas participaram da execução do soldado da Polícia Militar (PM), Paulo Sérgio Portilho, e sete estão foragidos. O delegado da Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Juan Valério, alerta que quem estiver dando apoio aos suspeitos pode ser considerado conivente ao crime, passível de ser preso. Nesta sexta-feira (02), mais suspeitos foram apresentados na Delegacia, todos, segundo a polícia, envolvidos no homicídio do soldado Portilho.
Durante apresentação dos suspeitos na Delegacia Geral, os presos não apontaram mandantes do crime. Eles confirmaram ter participado da ocultação do corpo, mas não do assassinato. Para o comandante Geral da Polícia Militar, David Brandão, as prisões e a identificação dos demais suspeitos em tempo ágil, reafirma a posição do Estado contra o crime organizado. O delegado Geral Polícia Civil (PC), Frederico Mendes, disse que as investigações vão continuar.
Os maiores presos foram indiciados por homicídio e encaminhados ao Centro de Detenção Provisória Masculino. Os menores apreendidos vão ficar à disposição da Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais. O policial militar Paulo Sergio Portilho foi torturado, esfaqueado e enterrado, em uma invasão localizada no bairro Nova Cidade, zona Norte da capital, após os traficantes perceberem que a vítima era policial militar.