– (foto: Divulgação Polícia Civil do Amazonas) – A Operação “Constantinópolis”, deflagrada na manhã desta segunda-feira (20), pela Polícia Civil do Amazonas, teve como objetivo desarticular a atividade financeira de uma organização criminosa que atuava na zona Sul de Manaus. Investigações apontam que, além do tráfico de drogas, os integrantes também atuavam em crimes de homicídio relacionados a dívidas com o tráfico. O chefe da organização criminosa, identificado como Diego Bruno de Souza, de 30 anos – vulgo “Nariz” -, que já cumpria pena, teve nova prisão decretada.
O diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), delegado Guilherme Torres, disse que, Diego comandava o bando de dentro do presídio e determinava quem ia ser executado.
“Tem uma investigação dede o ano passado – 2017 – com aquela onde de mortes na zona Sul, especialmente no igarapé do 40. Nós identificamos ali que o pivô era o indivíduo conhecido como “mano Caio”, preso no Rio de Janeiro, pela Delegacia de Homicídios, quando começou a acalmar essa guerra na zona Sul. Lá de dentro, eles davam ordens pra organização. Inclusive o “Nariz”. Segundo as informações, estaria dentro do veículo, no momento da morte da morte do delegado Oscar.”
– (arte: Roberto Barros) –
A namorada de Diego, Déborah Moraes de Carvalho, de 30 anos, era apontada como o braço financeiro da organização criminosa. Com ela foram apreendidos R$ 10 mil reais em espécie. Guilherme Torres disse, ainda, que os outros envolvidos faziam parte do braço armado do bando, que executava os concorrentes e os devedores do tráfico. Outras pessoas estão sendo investigadas.
“Existem mais 12 pessoas identificadas como ‘soldados’. Nós só liberamos o nome de um, que o “Canudo”, que morreu no ano passado, em uma troca de tiros com outra organização criminosa. Ele cometia homicídios pela organização, tráfico, roubos, mas existem mais 12 pessoas que estão identificadas.”
A ação da Policia Civil cumpriu os mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Os suspeitos presos foram encaminhados para os Centros de Detenção Provisória de Manaus.