O deputado estadual Sinésio Campos, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Amazonas, se manifestou nessa terça-feira (8) sobre o incidente em que ele e uma assessora parlamentar foram detidos pela Polícia Federal no Aeroclube de Manaus. Sinésio carregava R$ 20 mil em espécie, às vésperas das eleições e procurou explicar que a quantia seria utilizada para “cobrir despesas de uma viagem ao município de Benjamin Constant”, no interior do estado, onde visitaria filiados do partido em comunidades ribeirinhas e indígenas.

Segundo ele, o dinheiro era destinado ao pagamento de transporte, alimentação e hospedagem para a equipe dele formada por seis pessoas.

“Para alugar embarcações, comprar comida e pagar hospedagem, é necessário ter dinheiro em mãos, pois, no interior, o Pix não funciona, a internet é precária e o sistema bancário é inexistente”, declarou o parlamentar. Ele ressaltou ainda que, como presidente do partido, realiza essas viagens com frequência para dar suporte às bases do PT em áreas mais remotas.

Ainda segundo o parlamentar, após prestarem os esclarecimentos necessários, tanto o deputado quanto sua assessora foram liberados pela Polícia Federal, sem que fosse instaurado qualquer procedimento investigatório.

Atualmente, Sinésio Campos está no sexto mandato consecutivo, é o deputado mais longevo da Assembleia Legislativa do Amazonas. Ele também preside o Parlamento Amazônico, entidade que reúne as assembleias legislativas dos nove estados da Amazônia brasileira.