Palestra orienta fiscais da Visa Manaus sobre a febre Chikungunya. Caso registrado em Manaus foi ‘importado’

chikungunya

A situação do vírusChik “V” no mundo e as ações de prevenção e controle a serem desenvolvidas pelos órgãos de saúde pública foram tema de palestra, promovida pelo Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae) da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), nesta quinta-feira (16), para os fiscais e administrativos do Departamento de Vigilância Sanitária (Visa Manaus).

De acordo com a diretora do Devae, Angélica Tavares, a fase é de organização do processo de trabalho para a elaboração do Plano de Contingenciamento ao vírus, na cidade de Manaus.

A febre Chikungunya, provocada pelo vírus Chik “V”, é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue – o Aedes Aegypti – e tem basicamente os mesmos sintomas, exceto pelas fortes dores nas articulações. A doença limita os movimentos e a locomoção das pessoas em virtude das inflamações nas articulações.

No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) confirmou 211 casos da doença, sendo 173 autóctones, ou seja, com contágio no próprio país. Desses, 17 foram registrados no município do Oiapoque (AP) e 156 em Feira de Santana (BA). Sem vítimas fatais. No Amazonas, foi registrado um caso importado. Um militar que foi tratado em São Paulo e já retornou à missão no Haiti.

A palavra “Chikungunya” significa “aqueles que se dobram”, no dialeto Makonde da Tanzânia, localidade onde seu vírus foi isolado pela primeira vez, em 1950.

Embora ainda não tenham sido registrados casos da febre Chikungunya em Manaus e no Amazonas (a não ser o importado), autoridades de saúde têm realizado reuniões para sensibilizar os profissionais sobre a conduta frente a casos suspeitos e divulgar os protocolos nacionais e internacionais, adotados no Plano de Contingenciamento à doença.

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