Pai reclama do despreparo de um professor com alunos de uma escola particular do bairro Cachoeirinha, zona Sul de Manaus. Várias crianças, que passaram meses ensaiando, foram impedidas de se apresentarem no palco do teatro da escola, durante evento de fim de ano da instituição. O problema acabou causando transtorno a alunos e pais.
Nessa época de fim ano, é comum escolas, igrejas, órgãos públicos e empresas promoveram eventos natalinos, por meio de apresentações musicais, teatrais e de canto, geralmente envolvendo crianças e pessoas da própria comunidade, porém é importante, que os organizadores fiquem atentos, para que o momento de fraternidade e de comemoração não termine em desconforto a todos que se interessaram em realizá-los, sendo penalizados pela exclusão, gerando tristeza em vez de alegria.
Na semana passada, o pai de um aluno do Centro Educacional Batista América do Sul (Cebas), que funciona na Rua Itacoatiara, zona Sul, que prefere não ter o nome divulgado, passou por um situação delicada com o filho, de apenas sete anos. Segundo ele, a criança, que participou dos ensaios por meses para uma apresentação de flauta, foi impedida pelo professor da escola, que, segundo o pai, alegou incapacidade do aluno para executar a melodia. Ainda de acordo com o pai, mais sete alunos também foram impedidos de tocar, o que acabou gerando revolta e preocupação ao pais.
O pai lamentou a decisão que penalizou o filho dele, que teria ficado muito triste, ao saber que não poderia participar do evento. Em casa, a criança mostrou a todos que sabia executar a música na flauta, o deixou os familiares ainda mais comovidos.
De acordo com a psicóloga Catarina Israel, é preciso que as pessoas envolvidas em eventos desse tipo tenham preparo psicológico e capacitação pedagógica para orientar a criança, e até mesmo adultos, em situações como essas, para evitar constrangimentos.
A psicóloga ressalta, porém, que os também precisam ensinar ao pequeno, a necessidade de saber enfrentar perdas, porque essas situações fazem parte da vida. Ela disse, ainda, que o fato isolado com as crianças não representa problemas psicológicos na maturidade.
A direção do Cebas foi procurada pela produção de jornalismo da Rede Tiradentes, por meio do telefone 3631-8825. Em algumas tentativas, o número estava ocupado e em outras, as ligações não forma atendidas.