Lucineri Souza sofreu um acidente há três meses, passou por uma cirurgia no joelho e tenta, sem sucesso, conseguir uma ficha para fazer fisioterapia na Policlínica Danilo Correa, bairro Cidade Nova, zona Norte da capital. Ela conta que está sendo obrigada a dormir na unidade de saúde, para tentar ser atendida.
De acordo com ela, algumas vezes, já chegou ao guichê de atendimento, mas todas as vezes, não há vagas e ninguém sabe informar os motivos da falta do fisioterapeuta. Além disso, segundo Lucineri, o equipamento de Raios-X da unidade não estaria funcionando.
Ainda segundo a paciente, há vários dias, ela chega à unidade de saúde por volta das 21 horas, na esperança de marcar a fisioterapia.
A direção da Policlínica Danilo Corrêa esclareceu que não procede a informação de que o equipamento de raios-X da unidade esteja quebrado. Destaca, ainda, que o serviço de fisioterapia não é ofertado diretamente na unidade. Na policlínica, é feito apenas o agendamento, por meio do Sistema de Regulação (Sisreg), para outra unidade da rede que oferte esse tipo de atendimento.
A direção prometeu, no entanto, entrar em contato com a usuária, para tentar esclarecer as razões da dificuldade que ela encontrou para realizar o referido agendamento, uma vez que, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Susam), a oferta desta especialidade, no Sistema, tem-se mantido satisfatória.