Apesar do funcionamento 24h, a Delegacia da Mulher tem atuação restrita e conta com delegado plantonista somente até 18h. Após esse horário, as vítimas de violência ficam desassistidas e precisam ser encaminhadas para outras delegacias.
Além disso, a unidade atende apenas os casos de violência doméstica, deixando de fora outras ameaças à integridade da população feminina.
A observação é da presidente da Comissão da Mulher Advogada, da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Amazonas (OAB/AM), Gláucia Soares.
O assunto foi discutido nesta sexta-feira (08), em assembleia geral, na sede da Ordem, na avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, 2000, Adrianópolis, com líderes de movimentos sociais de mulheres. O objetivo foi discutir e formalizar uma agenda de reivindicações focadas no cumprimento da Lei Maria da Penha e nos serviços prestados pela Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher.
Após discutida, a pauta de reivindicações será encaminhada à Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e ao governador do Estado, Omar Aziz.