BR-319: o drama persiste e atravanca a vida dos amazonenses; veja reportagem do BNC e comentário

Situação ficou ainda pior após o rompimento de trecho no Autaz Mirim.

O drama persiste e a demora das obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão do Governo Federal, atravanca a vida dos amazonenses na BR-319.

Acompanhe o comentário de Ronaldo Tiradentes e Neuton Corrêa, no manhã de Notícias desta segunda-feira (9):

Veja matéria de Neuton Corrêa e equipe do BNC:

BR-319, Autaz-Mirim: preste atenção nesse aviso!

Motorista encontra essa placar após passar pela travessia do rio Curuçá, no km 12, que ontem ficou fechada o dia todo. Veja as imagens registradas pelo BNC

Placa do Dnit

 

Placa da cabeceira da travessia que o Dnit improvisou no rio Autaz-Mirim, substiuindo a ponte do local que desabou em 2022, é mostra em que se tornou a BR-319. Pode-se interpretá-la como o começo de uma aventura para quem utiliza a rodovia, mas, também, símbolo da irresponsabilidade pública, e do abandono político da região.

É que a placa diz: “Atenção srs. Motoristas! O (seu) caminhão precisa está (sic) em condições de descer e subir (as ladeiras). Não disponibilizamos de máquinas para rebocar”.

Não é a única placa de demonstração de descaso e abandono com a região. Dois quilômetros antes, a placa do Dnit é ainda mais severa. “Atenção! Ponte inteditada”.

Cabeceira da Ponte do Rio Curuçá – BR-319, km 22 – Foto/Ronaldo Siqueira

Essa placa fica a dois quilômetros da outra, na cabeceira da travessia do rio Curucá. Ali também a ponte do local, desabou no fim de 2022. De lá, já se improvisou travessias com balsas e com pontes de pedra e barro. Nada deu certo até hoje.

Na última semana, a coisa piorou no Curuçá. Mas o pior dia foi ontem, 8 de junho. O dia todo ninguém ia nem voltava. Máquinas e gente trabalharam ali o domingo todo. Contudo, o trânsito só foi liberado por volta das 20h, quando grande parte dos motoristas já havia desistido da viagem.

Quem estava sem carro e optou por pegar uma catraia teve que pagar R$ 15 para fazer a travessia.

Catraieiros aproveitaram para faturar

O repórter fográfico Ronaldo Siqueira passou o domingo ali, e conta, com suas lentes, em fotos e vídeos, como foi o dia:

 

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