A  Alfândega do Porto de Manaus apreendeu R$ 115,2 milhões em produtos falsificados e outros R$ 3,82 milhões em mercadorias   contrabandeadas, cuja importação é ilegal,  e por  descaminho,  ou  importados sem o pagamento de tributos. Este é o resultado do  balanço  das operações do  ano passado.

Somente o  Serviço de Vigilância e Controle Aduaneiro (Sevig) efetuou  59 operações  nos terminais alfandegados, que resultaram no maior montante apreendido referente a mercadorias falsificadas. Segundo o Fisco, foram   diversos produtos de preços variados, que vão desde  meias, brinquedos, videogames, celulares, até tablets.

De acordo com o balanço do órgão, o  Núcleo  de  Repressão  da  Alfândega do Porto de Manaus (Nurep) realizou outras quatro  operações  de  combate  ao  contrabando  e  descaminho, entre outro ilícitos   relativos   ao   comércio  exterior,  que resultaram  em  mercadorias apreendidas que alcançaram valores estimados em mais R$ 3,82 milhões.

Como resultado, a   Alfândega   realizou três leilões durante o ano passado,  que arrecadaram outros R$ 4,12 milhões. De acordo com o órgão, todas as mercadorias  que  foram  leiloadas são provenientes de apreensões realizadas  durante  as  ações  de fiscalização, vigilância e repressão que ocorreram no Amazonas.

Já a  Equipe de Fiscalização Aduaneira da Alfândega do Porto de Manaus (Eqfia), que realiza fiscalizações em zona secundária,  fora dos portos alfandegados, realizou 27 diligências e 49 fiscalizações, ações fiscais que resultaram em R$ 355 milhões em créditos tributários. Esse setor realiza as atividades de fiscalização  relacionadas à revisão de declarações, diligências, perícias, além  de  efetuar  revisões  de  ofício  dos créditos tributários lançados, inscritos ou não em dívida ativa da União.

No ano passado, esse grupo de auditores fiscais da Eqfia apreendeu, em agosto  celulares e acessórios de vendedores ambulantes importados sem o pagamento de tributos, o chamado descaminho.

Ainda naquele mês, em outra  operação que fiscalizava mercadorias destinadas à internação, ou seja, aquelas cargas com destino para outros pontos do território nacional, foram apreendidos diversas mercadorias, como relógios de marcas famosas, pendrives, smartphones e acessórios. A carga tinha origem estrangeira e não estava acompanhada dos comprovantes da regularidade da importação.

Em todo o  País, a fiscalização da área de comércio exterior da Receita Federal apreendeu, no ano passado, R$ 1,80 bilhão em mercadorias e veículos, como consequência das operações em áreas aduaneiras, em portos, aeroportos e áreas de fronteiras. O levantamento divulgado na última sexta-feira, apontou um  valor  7,11% maior do que em 2013.