Número de casos e mortes por AIDS voltam a crescer, no Amazonas, e preocupam autoridades da saúde

Entre janeiro e outubro deste ano, 235 pessoas morreram no Amazonas, vítimas da Aids. No comparativo com igual período do ano passado, o crescimento foi em torno de 40% nos casos de mortes, em decorrência da contaminação pelos vírus HIV.

No mesmo período, 914 novos casos da doença foram diagnosticados. A maioria deles em Manaus. Somente no mês de outubro, foram registrados 152 novos casos, um crescimento de mais de 40% no número de casos da doença, na comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com a coordenadora estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS, da Secretaria Estadual da Saúde, Silvana de Lima e Silva, a demora no diagnóstico da doença é o principal motivo do número de casos morte, em decorrência da Aids.

Segundo Silvana Silva, outra causa que determina o aumento do número mortes entre os pacientes diagnosticados com Aids é a não adesão e o abandono do tratamento.

Em relação ao aparecimento de novos casos da doença, Silvana Silva explica que um dos fatores que possibilitou o aumento foi a ampliação do acesso da população ao diagnóstico.

Durante toda esta semana, os órgãos de saúde pública do Estado realizam uma série de atividades para marcar a luta contra a Aids. A programação começou na segunda-feira (25) e só termina no domingo (1º/12), no Dia Mundial de Luta.

Manaus é o município que concentra o maior número de casos de Aids – mais de 60% dos casos – e também das mortes ocorrem na capital. Em seguida, vem Parintins, Tabatinga e Itacoatiara.

De 1986 até agora, são mais de sete mil pacientes em tratamento de Aids no Amazonas. Cerca mil iniciaram o tratamento este ano.

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