Nos primeiros dias no novo lar, índios Waraó recusam alimentação e divergem sobre a utilização dos quartos pelas lideranças

 

As redes enfileiradas nem de longe lembrar os barracos improvisados em que eles eles moravam até pouco tempo. Mas grandes mudanças, exigem grandes adaptações. Por enquanto, os Waraó ainda não se adaptaram.

Os primeiros dias no novo lar foram de aprendizado, tanto para os índios da etnia Waraó, quanto para os dirigentes e do abrigo.

Entre as dificuldades, está a alimentação. Os índios recusaram as primeiras refeições disponibilizadas pelo abrigo. Mas, depois um diálogo a consciência sobre o cardápio que será oferecido aqui.

Atualmente, 20 pessoas trabalham em tempo integral para atender às necessidades dos indígenas venezuelanos. Segundo a secretária executiva adjunta da Secretaria da Assistência Social, Katia Brandão, as dificuldades de adaptação nos primeiros dias são comuns.

Outra situação que gerou entrave entre os Waraó e a gerência do abrigo, foi a utilização dos 5 quartos disponíveis no local. Os caciques indígenas não entravam chegavam a um consenso sobre a utilização deles.

 

Tudo indica que ainda há muito atá a adaptação, quando assunto é índios venezuelanos e a cidade de Manaus. Mesmo que em menor intensidade, população ainda relata a mendicância sendo praticada por eles normalmente, mesmo depois de terem ido para o abrigo. Uma discussão que precisa ser ainda aprofundada entre as lideranças indígenas e governamentais.

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