A direção da Escola Superior Batista do Amazonas (Esbam) terá que dar explicações ao Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre o atraso no pagamento dos salários dos professores e também apresentar uma proposta de cronograma para regularizar os débitos, inclusive o pagamento do 13º salário e os recolhimentos da Previdência Social e do plano de saúde, que são descontados em folha mas não SÃO repassados.
A primeira audiência do caso foi marcada para a próxima sexta-feira (19), pelo procurador do trabalho Jeibson dos Santos Justiniano. A reunião foi marcada depois que o procurador recebeu em audiência um grupo de professores da Esbam, que formalizaram a denúncia contra a direção da faculdade.
Uma das professoras presentes ao encontro, que pediu para ter a identidade preservada, disse que o atraso de salário é pratica recorrente na Esbam.
De acordo com a professora, o dirigente da Esbam também está em atraso com a Previdência Social e a concessionária do plano de Saúde Bradesco. Ela afirma que o dinheiro é descontado dos professores mas não é repassado. Afirma, ainda, que a Esbam também não recolhe o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Além reunião marcada pelo MPT-AM, também na sexta-feira, os professores da Esbam realizam assembleia geral para decidir sobre a deflagração de greve geral.
Só no curso de Direito, a Esbam possui mais de mil alunos pagando mensalidades que variam entre R$ 1000 e R$mil 1.200.
A reportagem da rede Tiradentes tentou contato com o diretor da Esbam, Elizeu Lima, mas ninguém atendeu às ligações feitas para o telefone da faculdade – 3305 – 1800.