Em ato público, moradores de comunidade da zona Leste cobram moradia

Os manifestantes, a maioria moradores da Comunidade da Sharp, situada no bairro Armando Mendes, zona Leste de Manaus, chegaram a bloquear a Avenida Autaz Mirim por quase uma hora, para cobrar um posicionamento do Estado em relação ao processo de indenização das famílias que devem ser remanejadas para casas do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (PROSAMIM).

A balconista, Augusta Gomes, questionou a demora na remoção dos moradores. O pedreiro Carlos Sérgio, que mora há 22 anos na Comunidade da Sharp, também reclamou da demora da indenização das famílias que serão assistidas pelo PROSAMIM.

Em outro protesto, na zona central da cidade, militantes do Movimento Nacional de Luta pela Moradia ocuparam o portão de entrada da Secretaria Municipal da Economia e Finanças (Semef), na Rua Japurá, na Cachoeirinha, zona Centro Sul. Segundo a presidente do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Cristiane Sales, a manifestação foi para chamar atenção das autoridades sobre o déficit habitacional no Estado.

Segundo a representante da entidade sindical, Simone Lisboa, o Sindicato dos Assistentes Sociais no Amazonas, que luta por melhores salários e condições de trabalho, também apoia o movimento dos manifestantes por moradia.

Conforme o subcomandante da 24ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM), Tenente Bruno Batista, durante o protesto, a Rua Japurá ficou interditada, mas o serviço de atendimento na Semef continuou funcionando normalmente, com a colaboração da Polícia Militar (PM-AM).

A manifestação terminou no final da manhã.

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