Michelle Obama inicia abaixo-assinado em favor da educação das meninas pelo mundo

Primeira-dama dos EUA deu início a uma campanha que visa reunir assinaturas em apoio ao direito que foi negado a cerca de 62 milhões de garotas

A primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, lançou recentemente uma mobilização para reunir assinaturas no mundo todo em apoio à educação de meninas que têm esse direito negado. Com o nome de #62MillionGirls (#62MilhõesdeGarotas, em inglês), a campanha surgiu como parte da iniciativa do governo americano chamada Let Girls Learn (Deixem as Garotas Aprenderem), com o objetivo de apoiar as 62 milhões de meninas pelo mundo que estão fora das escolas, sendo metade delas adolescentes.

A iniciativa (confira aqui) foi colocada na internet na Change.org, uma das maiores plataformas de abaixo-assinados do mundo, que conta com mais de 140 milhões de usuários em 196 países. A diretora da empresa na América Latina, Susana Garrido, em entrevista ao Estado, disse que a divulgação da ideia dará a “às pessoas a chance de participarem da campanha” e iniciarem outras mobilizações. “Tentamos facilitar a conexão entre as pessoas. Há vários abaixo-assinados que têm educação como tema”, afirmou.

Campanha de Michelle Obama tem objetivo de apoiar as 62 milhões de meninas pelo mundo que estão fora das escolas, sendo metade delas adolescentes

Susana destaca que fazer com as pessoas se unam em torno do assunto é de grande importância, pois pode desencadear mudanças concretas na vida das meninas. “Michelle está usando sua capacidade de transformação para um tema muito importante. Isso deve ter um efeito transformador.”

 

Parte da campanha procura reduzir as barreiras que as impedem de completar sua educação. Sem estudos, as jovens têm menos oportunidades econômicas e ficam mais vulneráveis a doenças sexualmente transmissíveis, ao casamento forçado, além de outras formas de violência.

 

Michelle anunciou o abaixo-assinado durante o SXSW, festival de cinema, música e tecnologia, realizado em Austin, no Estado do Texas. Na ocasião, ela disse que estava “muito animada” com a campanha e com a mobilização pela educação “estar acontecendo internacionalmente na plataforma”.

 

Na visão de Susana, a primeira-dama conseguirá um número grande de assinaturas, pois chamará atenção de inúmeras pessoas que se interessam pela causa e podem fazer novas propostas. Apesar de a campanha ter sido iniciada há uma semana, a diretora afirma que não se pode dizer o que ela se tornará, mas acredita que será “bem-sucedida”.