Mesmo sendo citada como pré-candidata, Vanessa afirma que não pretende disputar Prefeitura

A ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) mostra que busca resistir à onda anti-esquerda que varre o país na era Bolsonaro e afirma que vai continuar contribuindo com a política no Amazonas.

Nesta sexta-feira (13), em sua primeira entrevista à Rádio Tiradentes, após não ser reeleita, a ex-senadora, que está mais de 30 anos na política, disse que está tendo de trabalhar para pagar as contas. “A política não é lugar para ninguém enriquecer!”, afirma. Usando um eufemismo, afirma. “Se isso acontece, é porque fazem fazem de forma nem um pouco republicana!”

Filiada ao PCdoB desde os 17 anos, apesar dos comentários em torno do assunto, a ex-senadora não confirma a uma propalada pré-candidatura à Prefeitura de Manaus. Segundo ela, o assunto está sendo debatido no partido, que já tem inclusive alguns nomes, como a ex-candidata ao governo, a odontóloga Lúcia Antony, o ex- candidato a deputado Yann Evannovick, mas pretende ficar sem disputar nenhum cargo executivo. “O que não quer dizer que eu vá ficar afastada da política”, avisa.

Vanessa chamou de farsa o impeachment impingido à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e disse que, com o advento da Vaza Jato, a verdade já está aparecendo. Disse ainda que as estórias de corrupção não existiram. Teriam sido uma cortina de fumaça para iludir e envolver o eleitor. Conforme Vanessa, quando a vêem nas ruas, as pessoas baixam a cabeça, envergonhadas com a atual situação do país. Ela revelou que, por causa do embate entre Esquerda e Direita, foi agredida fisicamente por um advogado, durante um voo, e que o classificou como um desequilibrado.

Concluindo, Vanessa fez um apelo contra a violência que grassa pelo o país contra a mulher, uma das bandeiras dela durante sua vida pública.

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