A gerente médica da Organização Médicos Sem Fronteiras em Manaus, Junia Cajazeiro, negou, nesta terça-feira (2/6), que os profissionais destacados para a capital do Amazonas tenham resistido em ficar no Hospital de Campanha da Prefeitura de Manaus.

De acordo com Junia, após contatos com os diversos “atores” envolvidos no combate à pandemia em Manaus, os 80 médicos, enfermeiros, equipes de recursos humanos etc., que estão na cidade entenderam que deveriam atender no Hospital 28 de Agosto, da rede estadual de saúde.

Segundo Junia, os profissionais estão no Amazonas desde o final de abril, atuando na triagem de pessoas que possam apresentar sintomas de Covid-19 em abrigos para populações de rua e refugiados na capital.

Segundo a médica, juntamente com a Prefeitura de Manaus, a organização está abrindo um centro de observação e isolamento para os indígenas Warao que vivem em abrigos de Manaus e apresentam sintomas de COVID-19.

Organização independente, Médicos Sem Fronteiras atuou em 1991 na Amazônia, no combate a um surto de cólera, e em outra oportunidade (2011-2012), em Tabatinga, Interior do Amazonas, em outras ações de saúde.