Campanha da Fraternidade 2015: líder católico chama a atenção do servidor público para prestação de serviço mais humano à sociedade

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O arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani, aproveitou o lançamento da Campanha da Fraternidade 2015, nesta quinta-feira (05), para pedir aos servidores públicos que prestem melhor atendimento às pessoas, no Serviço Público.

A cerimônia de lançamento da Campanha, que este ano tem como tema “Fraternidade, Igreja e Sociedade”, e lema “Eu vim para Servir”, foi pela manhã, no auditório da Fundação Rio Mar, ligada à emissora de rádio da Igreja Católica, em Manaus.

Em entrevista à Rede Tiradentes, Dom Sérgio destacou que a Campanha tem tocado em tema importantes da sociedade brasileira e o papel dos cristãos na sociedade brasileira. “A Igreja quer evangelizar, mas comprometida com as grandes questões da sociedade. Este ano, queremos olhar a relação da Igreja com a sociedade – qual é o papel da Igreja na sociedade?!; qual é o papel do cristão na sociedade?!; como é que a Igreja serve a essa sociedade?!; como foi, historicamente, que a igreja se envolveu em obras de educação, de caridade, de saúde?!; e como é hoje?! Então também oferecer à sociedade a doutrina social da Igreja, que são os princípios do bem comum, da subsidiariedade, do serviço fraterno, da partilha!”

Citando Jesus e o lema da campanha, Dom Sérgio Castriani destacou a necessidade de uma mudança cultural de todos os servidores públicos ela melhoria da qualidade do atendimento às pessoas que buscam os órgãos públicos, em todas as esferas.

“Jesus define a sua missão: ‘Eu vim para servir e não para ser servido!”, assim, esse é o grande desafio para a sociedade, é o serviço. Acho que nós, no Brasil, precisamos de uma revolução cultural, sobretudo no serviço público, para que as pessoas que assumem no serviço público – o governante, aquele que assume uma função pública – realmente veja isso como serviço. A noção de serviço é muito importante, se nós quisermos mudar a nossa sociedade, o Brasil, mudar o Estado brasileiro. Até a reforma política passa por aí, não é? Nós assistimos esse fenômeno de corrupção, de violência generalizada. Acho que a Igreja quer contribuir, em primeiro lugar, para a reflexão!”, afirmou.

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