Justiça começa a ouvir testemunhas de defesa, acusação e réus envolvidos em assassinato de delegado da Polícia Civl

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Testemunhas de acusação, defesa e os réus envolvidos no caso do assassinato do Delegado da Polícia Civil, Orcar Cardoso, começaram a ser ouvidos nesta terça-feira (09), pela Justiça estadual.

De acordo com a 2ª Vara do Tribunal do Júri, cinco réus devem ser ouvidos, de 12 testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público Estadual (MP-AM), além de testemunhas de defesa.

A imprensa não teve acesso aos depoimentos na audiência de instrução, porque o caso tramita em segredo de justiça.

A suspeita da polícia é que o crime tenha sido motivado por vingança, pelo suposto estupro da mulher de um traficante.

Segundo o juiz Anésio Pinheiro, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, os réus respondem por homicídio qualificado com três agravantes: motivo fútil, dificuldade de defesa da vítima e motivo cruel. Eles também respondem por formação de quadrilha. Três dos acusados são apontados como executores do crime.

O delegado foi morto com 20 tiros, no dia 9 de março deste ano, na frente do neto, vizinhos e amigos, próximo à casa onde morava, no bairro São Francisco, zona Centro Sul de Manaus.

Oscar Cardoso tinha sido preso em outubro do ano passado, na operação Hórus, realizada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP-AM), para desarticular uma rede de policiais envolvidos em crimes, no Estado.

O suposto estupro, pelo qual são acusados homens diretamente ligados a Oscar Cardoso, é apurado pelas equipes de investigação da Polícia Civil.

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