O ex-policial militar Moacir Jorge da Costa, o “Môa”, voltou ao banco dos réus após ser absolvido da acusação de participação no homicídio de um traficante. O caso teve grande repercussão em Manaus, porque, segundo a polícia, revelar um grupo criminoso que teria como cabeça um deputado estadual já falecido.
“Môa” é acusado de envolvimento na execução do traficante de drogas Cleomir Pereira Bernardino, o “Caçula”, morto com 17 tiros de pistola calibre 380, em 2007.
No primeiro julgamento, realizado em 2012, também foram acusados o filho do ex-deputado Walace Souza – já falecido – Rafael Souza e Mário Rubens Viana, conhecido com o “Mário Pequeno”. Mas apenas Rafael foi condenado. “Môa” e “Mário Pequeno” foram absolvidos. O ministério público recorreu da decisão.
Desta vez, o Promotor de Justiça Lauro Tavares arrolou cinco testemunhas, mas nenhuma delas compareceu ao julgamento. Foi este o argumento que o Defensor Público Antônio Aderval Maia usou, para tentar invalidar a acusação contra “Môa”.
O Promotor de Justiça Lauro Tavares usou a maior parte do tempo para narrar depoimentos que constam do processo e relembrou mortes encomendadas, que, segundo ele ganhavam destaque no programa de TV mantido pelos irmãos Souza. Segundo ele, tudo era de conhecimento de “Môa”.
O julgamento deve entrar pela noite.