A crescente e quase incontrolável onda de assaltos a residências e condomínios vêm alterando a vida de milhares de pessoas, na capital do Estado. Mulheres e idosos que moram sozinhos são vítimas preferenciais dos bandidos.

Há alguns das, a aposentada Alete Moreira passou pelos piores momentos da vida dela. Dona Arlete havia acabado de acordar, quando foi abordada por três homens armados, dentro da própria casa.

Televisores, videogame do neto, R$ 700,00 e celulares foram levados. Só restou o trauma resultante da violência.

“Fui para a porta para abrir a casa. Ai, meu irmão, quando eu puxei a maçaneta, olha o cara com o revólver em cima de mim. Ah, eu tomei um susto tão grande!”

De acordo com a aposentada, na hora do assalto, ela estava com a filha, que tem problemas de locomoção, e o neto pequeno. Os homens entraram com um carro na garagem da residência e, após o assalto, saíram tranquilamente.

Dona Arlete prometeu melhor a segurança residência. “Inclusive já chamei o rapaz para botar cadeado na grade e ele melhorar a a segurança do portão!”

O caso foi no bairro Japiim, zona Sul da cidade, mas a Rede Tiradentes tem acompanhado casos ousados em condomínios de luxo e até em residências de desembargadores.

Não há uma estatística oficial disponível, mas os jornais têm estampado diariamente casos semelhantes.

Segundo o delegado Denis Pinho, a polícia vem trabalhando para tirar os criminosos de circulação, a exemplo das operações pescador, realizadas sempre nos finais de semana.

Para o delegado, a população também pode ajudar, adotando atitudes seguras no dia-a-dia. “O dono da casa deve selecionar melhor os empregados; não falar sobre situações particulares que envolvem dinheiro; evitar comentários sobre isso. Tudo isso ajuda! Essas condutas sempre ajudam a inibir a ação dos criminosos, porque eles trabalham com a facilidade, a oportunidade, nè?”