O bloco que se intitula ‘independente’ é formado por deputados novatos: Dermilson Chagas (PDT), Platiny Soares (PV) e José Augusto Ferraz (DEM). Os três partidos contam, em seus quadros, com lideranças como o ex-governador Amazonino Mendes, o vereador Plínio Valério e o deputado federal Pauderney Avelino.

De acordo com Dermilson Chagas, o objetivo do bloco é evitar que projetos enviados pelo Executivo Estadual sejam aprovados à toque de caixa, no parlamento estadual.

A primeira prova de fogo dos ‘independentes’ será a reforma administrativa pretendida pelo Governo do Estado, que traz, em sua mensagem, o corte e fusão de secretarias e de cerca mil de cargos comissionados.

Segundo Dermilson Chagas, a matéria não vai passar como um rolo compressor pela Casa Legislativa, sem antes muita discussão.

Para o líder do governo na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), deputado Sidney Leite (PROS), o debate é saudável. Segundo Leite, que deverá conduzir as negociações para a aprovação da reforma, antes de assumir a Secretaria da Produção Rural (Sepror), é uma orientação do Governador José Melo (PROS) discutir o projeto da reforma – que pretende economizar R$ 700 milhões de reais por ano, ao Estado – com todos os deputados.

Apesar de ser a minoria, o bloco independente poderá receber uma ajuda do de partidos importantes como o PSB. O pessebista Serafim Correa, único com perfil de oposição mas que já afirmou que será governista, garante que não vai deixar de discordar do que “estiver errado”.

Nesta quinta-feira (05), ele solicitou o comparecimento dos representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) e do Ministério Público (MP) ao no legislativo, para que deem explicações sobre as promoções que deverão onerar os custos da máquina pública estadual.