Um incêndio em uma lixeira clandestina, nas proximidades da Ceasa, no Mauazinho, zona Sul de Manaus, vem prejudicando os comunitários da área há 3 dias. Eles reclamam de problemas de saúde. Várias empresas também pararam as atividades, por causa do mau cheiro e da fumaça.
A dona de casa Maria Silva mora com os filhos e netos nas proximidades do foco de incêndio, na rua Seringal, no Mauazinho. Segundo ela, o tempo de exposição à fumaça e o calor vêm provocando doenças.
Na rua Seringal, onde o incêndio começou há 3 dias, o cenário é de muita fumaça. Até agora, não se conseguiu debelar o fogo. O corpo de bombeiros também já esteve no local, mas enfrentou dificuldades, por causa das proporções. Próximo ao local, vivem idosos, crianças e até pessoas com deficiência física. A maioria não tem pra onde ir e permanece no local.
Entre as empresas que tiveram de paralisar atividades por conta da fumaça, está a beneficiadora de laranjas do empresário Felipe Jamel, que amarga prejuízos, porque deixou de fornecer para os supermercados locais.
A lixeira clandestina, que fica num ponto de difícil acesso, existe há vários anos. Os bombeiros desconfiam que o fogo tenha sido ateado propositalmente.