Segundo o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Amazonas  (Sindifisco-AM), os auditores fiscais da Alfândega do Porto de Manaus e do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, começaram a operação padrão nesta terça-feira (7).

O vice-presidente do Sindfisco-AM, Wilson Neves, explicou que a operação padrão é marcada pelo excesso de fiscalização, o que acaba atrasando o desembaraço de mercadorias.

Ação faz parte do movimento de greve deflagrado contra aprovação de leis na Câmara Federal, em que os deputados transferem atribuições consideradas privativas dos auditores aos analistas.

Segundo Wilson Neves, a greve deve chegar, também, à Delegacia da Receita Federal, em Manaus, onde os auditores já estão realizando a ‘Operação Meta Zero’, que consiste em não repassar ao sistema da Receita os créditos vindos das autuações tributárias.

O movimento grevista já preocupa os setores industrial e comercial.  Segundo o comerciante Nilson Morais, sócio proprietário de uma loja de artigos infantis no centro de Manaus, a liberação de mercadorias, que já era um ponto deficiente, fica ainda mais complicada.