De acordo com a secretária-executiva adjunta de Atenção Especializada do Interior, Maria Adriana Moreira, esse tipo de monitoramento das ações, indicadores e serviços, sempre foi feito. “O que estamos propondo é que ele passe a ser feito a partir de um modelo integrado, entre a Secretaria do Interior, o Departamento de Atenção Básica e a Fundação de Vigilância em Saúde, com objetivo de otimizar os resultados”.
Adriana destaca que é recomendação é que as secretarias adotem estratégias para a redução de custos e otimização das ações, sobretudo nas áreas consideradas mais estratégicas, como é o caso da saúde.
Ela explica, ainda, que, no caso das ações de saúde voltadas para o interior, foi definida uma metodologia de trabalho em que as equipes técnicas que farão as visitas aos municípios seguirão a mesma dinâmica. “Cada equipe irá levar um check list específico da sua área e fará essa checagem direto no município. Esse é o primeiro momento que nós estamos chamando de diagnóstico situacional. No segundo momento, será feita uma rodada de discussão com os técnicos do município. Na terceira etapa, um relatório documentando o resultado da ação. Esse relatório servirá de base para que nós possamos fazer as intervenções necessárias em cada município”.
Inicialmente, foram definidos 16 municípios prioritários para receber as visitas técnicas: Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Tabatinga, Maués, Careiro, Barcelos, Guajará, Ipixuna, Eirunepé, Tapauá, Lábrea, Humaitá, Autazes e São Gabriel da Cachoeira. “Esses são municípios onde nós precisamos verificar mais de perto questões relacionadas, por exemplo, à vigilância em saúde e, por isso, vamos começar por eles”, explica Adriana Moreira.
As viagens de monitoramento serão realizadas ao longo do ano de 2015 e, em cada uma, a equipe deverá ter pelo menos dois técnicos de cada área prioritária.
“No final de todo esse trabalho nosso objetivo é planejar, executar e monitorar as ações de saúde, de forma integrada e pactuada com os municípios, para que possamos atender a demanda de saúde da nossa população do interior do estado”, finaliza Adriana Moreira.
Estarão envolvidos diretamente neste trabalho técnicos das Secretarias-Executivas Adjuntas de Atenção Especializada da capital e do interior, Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Departamento de Atenção Básica e Ações Estratégicas (Dabe), Redes de Atenção, Coordenação Estadual de DST/Aids, Fundação Alfredo da Matta, Saúde da Mulher, Saúde da Criança, Comissão Intergestores Regional (CIR), Comissão Intergestores Bipartite e do Departamento de Planejamento.