Governo federal visita escola indígena na Amazônia colombiana

O secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Claudinei Nascimento, visitou a Escola Francisco Orellana, na Colômbia, onde as Nações Unidas, por meio do Unicef, apoiam um projeto de recuperação da cultura dos povos originários.

Localizada na Vila Macedônia, a instituição de ensino tem 420 alunos matriculados e atende a dezenas de povoados, sendo que alguns deles estão distantes duas horas de barco.

Na região vivem cinco etnias: Tikunas, Kokamas, Yaguas, Tanimukas e Vitotos. Para conhecer o povoado a forma comumente empregada é chegar até a cidade de Letícia, considerada a capital da Amazônia colombiana, e de lá viajar 1h30 de lancha.

Durante a visita, Claudinei Nascimento, acompanhou aulas e apresentações sobre o ensino da língua materna de cada etnia, medicina tradicional, confecção de artesanato, literatura e sistemas de computação.

Para o representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl, a iniciativa tem sido bem sucedida e os estudantes são fundamentais para a manutenção das tradições dos povos indígenas.

O Projeto de Educação Comunitária existe há três anos e seu objetivo é proporcionar a transição de um modelo formal de educação para uma proposta de etno-educação, que leve em consideração a cultura indígena e suas práticas ancestrais.

Combate à Exploração Sexual

Na parte da tarde, o secretário-executivo Claudinei Nascimento esteve reunido com lideranças indígenas para debater formas de prevenção à violência sexual de crianças e adolescentes.

Além de ouvir as experiências adotadas na Colômbia, o secretário-executivo da SDH/PR mencionou o Disque Direitos Humanos — Disque 100, serviço mantido pelo governo federal brasileiro, gratuito, de recebimento de denúncias.

Qualquer cidadão brasileiro pode denunciar violações de Direitos Humanos, 24 horas por dia, incluindo fins de semana e feriados, com anonimato garantido. As ligações podem ser feitas de qualquer lugar do país, a partir de telefone fixo ou celular.

Fonte:Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

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