Depois da recusa de duas propostas feitas aos professores, o governo do estado apresentou mais uma, nesta quarta-feira (4), que, segundo o secretário da educação, Lourenço Braga, chegou ao limite do orçamento permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“Esse percentual é o limite que o Estado pode chegar; é o maior percentual de correção da história da revisão salarial no âmbito do magistério, e é um aumento maior do que o que será concedido às outras categorias.”
O governo propõe à categoria o retorno do plano de saúde, reajuste no auxílio alimentação (de R$ 220, 00 para R$ 420, 00) para todos os servidores da educação, exclusão de 6% do vale transporte e promoção para os professores e pedagogos que concluíram especializações.
“Estamos promovendo três mil e quinhentos professores verticalmente – professores e pedagogos – que saem da condição de professor de licenciatura curta para professor de licenciatura plena – que é o professor graduado -; de professor de licenciatura para especialista, mestre ou doutor, na capital e no Interior do Estado.”
… E o principal: a recompensa salarial de 15,53%, sendo dividido em 7,41% referentes a 2018 e 2017, e 8,12% de 2015, último ano de reajuste. Além disso, também serão criadas comissões de para reavaliar as promoções.
O secretário de Organização do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado, Cleber Ferreira, recebeu a proposta que será avaliada pela categoria
“É uma nova proposta, então, pra gente é novo, p’ro comando é novo – nós estar indo pro Sinteam pra estudar a proposta e vamos repassar aos grupos de professores, entendendo todos os prós e contras dessa luta. Eu percebo que o anseio da categoria é unidade nessa luta e sair de uma greve com vitórias e com ganhos .”
A assembleia com os professores será realizada nesta quinta-feira (5), às 10h da manhã. Caso a categoria não aceite, ainda cabe ao governo entrar com ações judiciais para obrigar os professores a voltarem à sala de aula.