Faculdade privada da zona Centro-Sul de Manaus é autuada por furto de água

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Após a constatação de furto de água por uma instituição de ensino superior, localizada na avenida Constantino Nery, bairro Chapada, na Zona Centro – Sul de Manaus, em ação resultante de denúncia da concessionária responsável pelo abastecimento da capital, a faculdade foi autuada pela Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Combate a Furtos de Energia, Água, Gás e Serviços de Telecomunicações (DECFS).

No local onde funciona a faculdade, localizada em uma das mais importantes avenidas da cidade, os técnicos da empresa contataram que a água consumida na obra de reforma e ampliação era furtada.

A ação policial foi deflagrada pela manhã, foi coordenada pelo Titular da Especializada, Delegado Alfredo Dabella. As investigações tiveram início, a partir de uma denúncia registrada por representantes da empresa que administra o serviço na capital – a Manaus Ambiental – que constatou, após fiscalização de rotina, uma ligação clandestina no local. O Delegado Alfredo Dabella destacou como se deu as investigações e os procedimentos adotados em relação ao delito.

“Em face da denúncia de que neste local estaria ocorrendo furto de água diretamente da rede pública, instauramos o inquérito policial, requisitamos a perícia, e hoje, estamos averiguando o fato. Diante das circunstâncias, comprovamos o delito. Os responsáveis pelo prédio e pela obra foram notificados a comparecer na delegacia nesta quarta-feira, para iniciarmos as oitivas, e assim detectarmos os responsáveis pelo desvio”, disse Dabella.

O delegado enfatizou a finalidade das investigações realizadas pela Especializada. “A Delegacia foi criada com o objetivo de apurar esse tipo de crime, porque causa danos à sociedade. A água que estava sendo desviada falta em algum local da cidade, e bem provavelmente, nas casas dos consumidores próximos a esta faculdade”, disse.

O coordenador de fiscalização da concessionária Manaus Ambiental, Francisco de Assis Souza, explicou como a fraude foi detectada pelos técnicos da empresa.

“Todas as ligações que abasteciam a faculdade no sistema da Manaus Ambiental estão cortadas e suprimidas, com isso subentendemos que não deveria haver água no local. Em uma vistoria de rotina nas ligações cortadas da faculdade, observamos que na obra que está sendo executada, havia um grande fluxo de água, por meio de uma das ligações clandestinas. Esse tipo de prática delituosa pode causar infiltrações capazes de contaminar a rede, além de diminuir a pressão no abastecimento das casas adjacentes”, informou o coordenador.

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