Acusado de exploração sexual de menores, o agora ex-prefeito de Cari-AM, Manoel Adail Pinheiro, foi condenado a 11 anos e 10 meses de prisão, na manhã desta terça-feira (18), em apenas um dos processos a que responde, no Tribunal de Justiça do Estado (TJ-AM).
Adail, que estava preso desde janeiro, e afastado da prefeitura, perde o cargo de prefeito por causa da condenação, transitada em julgado.
Assessores dele, envolvidos no caso, também foram condenados a penas maiores que a do ex-prefeito. Após a leitura da sentença, o magistrado relator, desembargador Rafael Romano, explicou porque os assessores foram condenados a penas maiores.
“Quem mais ‘pegou’, foi o Eudes e o Osglébio, pelas tipificações diferentes dos demais, que foi o emprego de armas. Sem pedido de vista. Eles terão direito de recorrer. Espero que sejam bem sucedidos. A minha parte eu fiz!”
No mesmo julgamento, também foram condenados a penas superiores a 10 anos, todos os assessores do prefeito citados no processo. Os demais condenados são:
Maria Lândia: 11 anos de reclusão
Osglébio Fernandes Gama: 13 anos e 6 meses
Eudes Souza Azevedo: 13 anos e 6 meses.
O relator também negou a Adail o direito de recorrer em liberdade.