O corpo de Dalmir Albuquerque Costa Júnior, de 23 anos, estudante do 5º período do curso de medicina da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), foi encontrado no final da noite sábado, dentro d’água do prédio da Escola de Ciências de Saúde onde ele estudava, localizado na Rua Carvalho Leal, na cachoeirinha, zona sul da cidade.

Foram os vigilantes da faculdade que encontram o corpo e chamaram a polícia civil e o corpo de bombeiros.

De acordo com o irmão da vítima, Daniel de Souza Costa, ele havia trancado o período e não estava frenquentando as aulas, por isso, sempre às sextas-feiras, costumava ir a faculdade rever os amigos. Nesta última sexta-feira não foi diferente, entretanto desta vez, ele voltou para casa.

Segundo o irmão de Dalmir, Daniel de Souza Costa,  na noite de sexta-feira (12),  estudante teria chamado o amigo pra ir pro terraço do prédio da faculdade, onde costumavam ir para contemplar a vista proporcionada pelo local, porém o amigo recusou o convite, alegando ter um compromisso. O estudante, então, foi ao terraço sozinho.

Essa seria a última vez que os dois conversaram.

Na manhã de sábado, o amigo de Dalmir notou que o carro dele ainda tava na frente de sua casa e, localizada próximo ao prédio da faculdade, então decidiu chamar a família do amigo, que se deslocou até o local para buscar o veículo.

Daniel Costa contou à imprensa que quando chegou a casa do amigo de Dalmir, ele comentou sobre a intenção dele de ir ao terraço,  então a família decidiu  ir até o local.

Daniel disse que quando chegaram à universidade, o acesso ao prédio já estava bloqueado pela polícia, porque o corpo já havia sido encontrado e polícia e os bombeiros já tinham sido acionados.

A polícia ainda não divulgou uma versão oficial sobre o fato, mas família não acredita em suicídio,  embora nas redes sociais, os amigos de Dalmir tenham comentado que ele enfrentava sérios problemas de depressão.

De acordo com  Daniel Costa, o irmão era uma pessoa muito alegre, dedicada aos estudos e ao skate.

Ainda de acordo com o  irmão de Dalmir, um dos peritos do IML – Instituto Medico Legal – que participou da remoção do corpo, contou que havia muito sangue nas narinas dele, o que não seria comum em casos de afogamento.

Há também a versão de um funcionário da faculdade – que pediu para não ter o nome divulgado. Ele contou que encontrou os documentos pessoais e a chave do carro de Dalmir, no terraço, na manhã de sábado, quando esteve no local fazendo um reparo na caixa d’água. Ele garantiu que o corpo não estava na caixa d’água onde foi encontrado na noite do mesmo dia.

A reportagem da Rede Tiradentes tentou ouvir o reitor da UEA, Cleinaldo Costa, mas ele não atendeu as ligações feitas para o celular dele de prefixo 9-8135XX

O velório de Dalmir está sendo realizado na funerária Almir Neves, localizada na Avenida Joaquim Nabuco, bairro Centro, zona Sul de Manaus. O horário do enterro ainda não foi divulgado