Estudante de Direito que se passava por advogado em aplicativo de mensagens instantâneas é preso

– (foto: Divulgação / Assessoria de Imprensa da Polícia Civil do Amazonas) – O estudante de Direito Wallison Ferreira dos Santos, de 26 anos foi preso na manhã desta sexta-feira (2/3), pela Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc). Wallison preso em cumprimento da mandado de prisão preventiva por estelionato, na na casa onde morava, na rua Senador Leitão da Cunha, bairro São Francisco, na zona sul de Manaus.

De acordo com o diretor-adjunto do Denar, delegado Mário Paulo Telles, a ordem judicial em nome do infrator foi expedida no dia 23 de fevereiro deste ano, pelo juiz Glen Hudson Paulain Machado, da 4ª Vara Criminal. Conforme Telles, as investigações tiveram início após a companheira de um preso da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) comunicar a uma juíza que atua na capital, que Wallison estaria se passando pela magistrada e por advogado, em um aplicativo de mensagens instantâneas.

Segundo Telles, a juíza comunicou imediatamente o caso a servidores da Corregedoria do Tribunal de Justiça, Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e Delegacia Geral. “Temos fortes indícios de que o estudante estava se passando por advogado, induzindo indivíduos a erro. Identificamos, ainda, um novo Boletim de Ocorrência (BO) contra ele, registrado quinta-feira (1º/3), em uma unidade policial da capital, informando que o proprietário de uma autoescola também teria contratado os serviços advocatícios do estudante”, disse.

Conta falsa – Mário Paulo Telles ressaltou, ainda, que o infrator utilizou, também, a foto da juíza em uma conta falsa no aplicativo para negociar a liberdade de um detento do sistema prisional, preso pela prática do crime de tráfico de drogas. A quantia exigida por Wallison girava em torno de R$ 40 a R$ 50 mil.

“O infrator é estudante de Direito e estagiava em um escritório jurídico na capital. Ele é bem articulado e nega que tenha criado o perfil no aplicativo. Porém, há provas que apontam que ele tenha forjado a conversa, onde negocia a liberdade de um preso da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP)”, declarou Telles.

Wallison foi indiciado por estelionato. Ao término dos procedimentos cabíveis na unidade policial, ele será encaminhado do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.

 

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