Sem dinheiro para a manutenção e aquisição de insumos, a direção do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), em Manaus, foi obrigada a suspender as internações na unidade de saúde.
De acordo com a direção das Unidade de Saúde Federal, faltam anestésicos, medicamentos pré e pós cirúrgicos, além de reagentes laboratoriais que possibilitam a realização dos exames antes das cirurgias.
Segundo o diretor do hospital, médico Lorivaldo Rodrigues, o Ministério da Educação, responsável pelos hospitais universitários, ainda não repassou a verba no valor R$ 6 milhões para a manutenção da unidade. Com estoque deficiente desde setembro, a previsão é de que o repasse seja feito até esta sexta-feira (29).
Ainda segundo o diretor, dez pessoas que estavam com cirurgias marcadas e já internadas, tiveram de voltar para casa. Os pacientes tentam o procedimento em outros hospital da cidade. Diariamente, cerca de 50 internações são realizadas no HUGV Lorivaldo Rodrigues ressalva que os serviços ambulatórias estão em funcionamento.
Segundo o Dr. Lourivaldo Rodrigues, atualmente, o HUGV, localizado na Avenida Apurinã, Praça 14, zona Sul de Manaus, os atendimentos clínicos estão sendo realizados pela entrada da Avenida Afonso Pena.
O HUGV também passa por obras de reforma e ampliação, que segundo a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), custarão R$ 84 milhões ao Governo Federal. A conclusão está prevista para três anos. O projeto prevê 300 novos leitos, para abrigar maternidade, serviços de ginecologia, pediatria, clínica cirúrgica e médica. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto terá 20 leitos e a infantil 10.
O atendimento deve ser totalmente normalizado até a primeira quinzena de dezembro.