Escolas públicas de Parintins terão aulas suspensas, por causa da cheia

ALUNOS CHEIA - FOTO PITTER FREITAS (1)

As escolas públicas do município de Parintins das redes estadual e municipal de ensino serão obrigadas suspender as aulas, a partir desta sexta-feira (30), por conta dos prejuízos causados pela cheia do Rio Amazonas e seus afluentes na sede da cidade, distante a 369 quilômetros de Manaus.

De acordo com a prefeitura, a medida leva em consideração os constantes riscos de acidentes a que os 20 mil alunos estão expostos nas ruas do município, devido à limitação do tráfego de veículos nas ruas alagadas. Muitas são obrigadas a atravessar áreas alagadas, o que aumenta a chance delas contraírem doenças provenientes da água contaminada, sem contar o perigo com cobras e outros animais peçonhentos.

A decisão foi tomada na última sexta-feira (23), em reunião na Secretaria Municipal da Educação de Parintins e a coordenação regional da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Pelo menos oito bairros da ilha estão sendo afetados diretamente pela cheia deste ano. A Avenida Paraíba, uma das mais importantes de Parintins, está interditada. Por conta das áreas alagadas, a prefeitura teve de alterar o fluxo de veículos, na sede do município.

De acorro com a coordenadora da Seduc, Ana Ester Paulino, a cada dia, os alunos têm mais dificuldades de acesso às escolas, por isso, nesse momento a única alternativa é suspender as aulas. Ana Ester informou que vai repassar as imagens do município ao secretário da Seduc, Rossieli Soares, para fundamentar a necessidade de paralisação. “Não temos problemas com a estrutura das escolas e sim o acesso a elas”, justificou.

Cheia anormal

A cheia deste ano no município já é considerada anormal, sendo comparada a cheia de 2009, uma das maiores já registradas.

No momento, em conjunto com a Defesa Civil Estadual, a prefeitura está distribuindo cerca de 10 mil kits de itens essenciais como cestas básicas, materiais de higiene e limpeza, colchões e garrafas com água mineral, para as famílias atingidas. A ação de ajuda humanitária visa atender cerca de 15 mil pessoas na sede do município e na zona Rural.

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