Jimmy Robert de Queiroz Brito, Rodrigo de Moraes Alves e Ruan Pablo Bruno Cláudio Magalhães, vão a júri popular nesta quinta-feira, em julgamento sem previsão de hora para acabar. O trio, que está preso é acusado de assassinar Gabriela Belota, 26, Maria Gracilene Belota, 59, e Roberval Roberto Brito, 63, em janeiro deste ano. Na época, o triplo homicídio chocou a cidade e ficou conhecido entre os habitantes de Manaus como “Caso Belota”.

Para organizar o fluxo de pessoas no Fórum, localizado na Zona Centro-Sul de Manaus, foram destacados 42 homens da Assistência Militar do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Comando de Policiamento Metropolitano e Comando de Policiamento Especial.

O diretor da 1ª Vara do Tribunal do Juri, Glauber Barros, afirmou que o julgamento pode durar até a madrugada, e não há possibilidade de paralisação da plenária com recomeço amanhã.

Os três réus serão julgados por 21 cidadãos maiores de 21 anos, alfabetizados e sem antecedentes criminais. Pouco antes do julgamento, sete deles serão sorteados para formar o conselho de sentença e os outros serão dispensados.

Sete cidadãos decidirão destino dos acusados

Mandante

Jimmy Robert de Queiroz Brito, é acusado de homicídio qualificado por motivo torpe, crueldade, furto qualificado e maus tratos a animais. Além disso, existe um agravante no processo contra Jimmy, já que ele é apontado pelo Ministério Público, como o mandante dos crimes contra a família.

O Ministério Público do Estado e os advogados poderão recusar até três jurados, sem apresentar justificativa.

A autoridade máxima do Tribunal do Júri será a juíza Mirza Telma, que tem a competência de conduzir o julgamento e fazer valer a decisão dos jurados. O promotor público Fábio Monteiro fará a acusação. Ruan Pablo será representado pelo defensor público Antônio Ederval de Lima, e Rodrigo vai ser defendido por Mozarth Ribeiro Bessa Neto. Jimmy Robert registrou Diego Marcelo Padilha Gonçalves, Josemar Berçot Rodrigues e Josemar Berçot Rodrigues Júnior.