Enterrada nesta sexta-feira (3), policial feminina disse à mãe que sabia que seria morta

A declaração reforça a suspeita de que a policial militar foi vítima de homicídio e não suicídio.

A Policial do Batalhão Ambiental Deusiane Pinheiro foi sepultada, na manhã desta sexta-feira (3), no Cemitério São João Batista, zona Centro Sul da capital do Estado, com honras militares. No sepultamento, parentes, amigos, colegas de farda e a mãe da militar clamavam por Justiça.

Familiares da PM, encontrada morta, nas dependências do Pelotão Fluvial, na última quarta-feira (1º/04), e a irmã dela, Claudia da Silva, não acreditam que Deusiane tenha se suicidado.

Na manhã desta sexta-feira, peritos da Polícia Civil (PC) estiveram na residência da PM para fazer o exame resíduográfico no corpo dela. Apesar do exame ter sido solicitado pela família, para verificar se, de fato, a policial foi vítima de um homicídio – a presença da polícia no velório, para fazer algo que já deveria ter sido feito, causou desconforto aos presentes, entre parentes e amigos de Deusiane.

A mãe da policial, Antônia Assunção da Silva, acusa um outro PM, com o qual a filha dela mantinha relacionamento amoroso, pelo assassinato. Deusiane teria confessado à mãe que teria sido ameaçada de morte.

O resultado do exame residuográfico deve sair em 15 dias. A Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) abriu inquérito para investigar a morte da soldado, que era querida por todos que a conheciam.

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