No Amazonas, o volume de vendas apresentou queda no comércio varejista. Com isso, muitas lojas apostam nas ofertas. Por outro lado, consumidores evitam comprar além do necessário.
Para quem vende, a ordem é queimar o estoque e atrair clientes com preços baixos. Para quem compra, nada de gastar a vontade.
O cenário no comércio varejista de Manaus é de marasmo. Pouca gente comprando e, quem compra, economiza o quanto pode. E o resultado não poderia ser outro: uma pesquisa divulgada pela Federação do Comércio (Fecomércio) mostrou que, em março deste ano, o volume de vendas caiu 4,1 %, em relação ao mesmo período do ano passado. Já o acumulado do ano chega a – 4,2 %. O desempenho de março deixou o Amazonas na 24ªposição em relação aos outros estados do país.
Para o economista da Fecomércio José Fernando Silva, a crise nacional é a principal responsável pela queda das vendas, no setor varejista.
A desempregada Débora Santos também cortou gastos. Fora do mercado de trabalho, Débora admite que não pode mais comprar como antes e decidiu ‘apertar o cinto’ até que consiga novo emprego ou até a crise passe.
Mas a situação não está difícil apenas para Débora. Com queda nas vendas, a tendência é de diminuição da produção e aumento do desemprego. E a previsão para os próximos meses, não é nada favorável, avalia a Fecomércio.