– (fotos: Andrea Vieira) – A candidata da coligação “Coragem para Renovar”, Rebecca Garcia (PP), foi a entrevistada deste início de semana, na série da Rede Tiradentes com os candidatos ao Governo do Amazonas, na eleição suplementar.
Durante toda a entrevista a Ronaldo Tiradentes, a candidata fez questão de frisar que, ao longo de 25 anos de atividade pública, ganhou experiência suficiente e está preparada para governar o Amazonas.
Rebecca, que é formada em Economia, foi deputada federal e superintendente da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) e conta com o apoio do governador interino, David Almeida (PSD). Negou, porém, que o apoio do governador interino signifique o uso da máquina do Estado à candidatura dela.
De acordo com a candidata, o maior adversário dela na eleição são os problemas do Amazonas. Entre os principais pontos do programa de governo, que ela também considera como as principais preocupações do eleitor, estão as questões que envolvem Gestão, o Emprego, a Saúde e a Segurança Púbica.
Entre as primeiras providências para “equilibrar as contas do Estado”, estão o corte de gastos e custos e o ajuste da máquina administrativa. Rebecca criticou o grande número de secretarias e entes públicos com status de secretarias e prometeu “enxugar a máquina para evitar o desperdício. Ela condenou a os “muitos anos de inexistência de gestão e afirmou que é preciso cuidar do Estado como uma empresa.
A candidata afirmou que a experiência no legislativo federal também a ensinou a caminhar no executivo. Rebecca afirmou que, à frente do governo, pretende inaugurar uma nova relação do Amazonas com Brasília. Disse ainda que, apesar de estar prepara para governador, vai precisar do apoio e das contribuições do próprio cidadão, inaugurando uma verdadeira gestão participativa.
Ela ressaltou que o comando da Suframa foi uma experiência exitosa, condenou os apadrinhamentos e disse que, na estrutura do órgão procurou valorizar os servidores e gestores “da Casa” e que, como empreendedora, gestora e conhecendo a situação do trabalhador do Amazonas e o atual momento de crise nacional, tem uma preocupação especial com a geração de empregos no Polo Industrial de Manaus.
Para Rebecca, em relação ao superintendente da Suframa, o governador tem papel preponderante na atração de investimentos e na geração de emprego e renda, por isso, deve buscar atrair empreendimentos para o Estado.
A candidata afirmou, ainda, que foi preparada apara ser uma gestora da iniciativa privada, mas, como humanista, sempre teve um trabalho voluntário à frente de uma entidade social, o que também ajudou a transformar a vida púbica dela.
Sobre os adversários da eleição, a candidata disse que “agradece por tudo o que foi construído no passado, mas que decidiu sair com candidatura própria para ter a oportunidade de preparar o Amazonas para o futuro. Eles já tiveram as oportunidades deles”, afirma.
A candidata afirmou que está preparada para o debate, “tenha ele o nível que tiver”, mas que não vai estimular o que classificou como “política inferior”. “Isso é a velha política, que o eleitor precisa entender como e pra que funciona. Se resolveram adotá-la na campanha, isso só vai levar a desesperança ao eleitor!”
Ela disse, ainda, que, como o novo mandato será de apenas um ano, o novo governador, na verdade, terá a missão de prepara o Estado para a próxima gestão.
Finalizando, Rebecca disse que “é chegado o momento de ter uma mulher na gestão do Estado!”. Ela pregou a união das mulheres “em torno da candidatura de uma mulher “, porque “pode fazer uma gestão tão boa como qualquer homem, ao lado de homens e mulheres de boa vontade.
Nesta terça-feira-feira (27), o entrevistado da série com os candidatos ao governo do Amazonas na eleição suplementar é o candidato da coligação “Movimento pela Reconstrução do Amazonas“, Amazonino Mendes (PDT).