O candidato ao governo do Amazonas pela coligação “Experiência e Renovação”, senador Eduardo Braga (PMDB), disse, em entrevista coletiva, após a contagem dos votos da eleição deste domingo (05), que o atual governador José Melo (PROS – Coligação “Fazendo mais por nossa gente”) só conseguiu ir para o segundo turno porque utilizou a máquina pública.

“É preciso dizer que é importante que a imprensa livre possa exercer o seu papel e que o Ministério Público e a Justiça Eleitoral possa coibir o uso da máquina. São 28 ações no TRE-AM. Dessas, seis ações já têm parecer favorável do próprio MPF. O próprio MPF pediu a cassação da candidatura do atual governador e o afastamento do comando da Polícia Militar, em função do aparelhamento da força pública estadual de segurança, na campanha como partido político, portanto, isso, além de ilegal, é absolutamente descabido!”

Braga também parabenizou a todos os outros candidatos eleitos em sua coligação, reconheceu o percentual de votação do candidato Marcelo Ramos (PSB) e destacou que o resultado das urnas mostra que a população clama por mudanças. Conforme o senador, esta é a primeira vez que uma eleição terá segundo turno para governo, no Estado.

“Cinquenta e sete por cento da população do Amazonas disse não ao atual governo. Eu e a Rebeca representamos a mudança viável no 2º turno histórico, no Amazonas. Nunca houve um 2º turno no Amazonas. Estamos protagonizando, pela primeira vez, uma eleição de 2º turno para o governo do Estado, e com uma proposta de mudança.”

O candidato disse, ainda, que vai procurar os demais candidatos derrotados no primeiro turno, para pedir apoio para o segundo.

“Eu quero pedir o apoio de todos e, ao mesmo tempo, o apoio do eleitor. Volto a dizer: o eleitor não tem cabresto! O eleitor não tem dono! O eleitor manifestou claramente que desaprova o atual governo! No 2º turno, eu espero receber o apoio de tantos quantos queiram nos apoiar, e espero merecer o voto de todos os amazonenses que querem  mudança que estão dizendo não a esse estado de coisas que nós estamos vivendo no Amazonas.”