Uma reunião realizada no início desta tarde desta sexta-feira (7/7), na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), no bairro Aleixo, zona Centro-Sul, com a participação de todos os candidatos a governador, na eleição suplementar, decidiu manter a data já prevista da eleição para o Governo do Amazonas em 6 de agosto.
Apesar de uma proposta que estendia a campanha por um período maior, por causa do imbróglio da suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os candidatos e seus representantes decidiram são protelar ainda mais o pleito, o que, para eles, seria prejudicial para o Estado, hoje administrado por um gestor interino.
Candidatos, partidos e coligações se movimentam ‘a toque de caixa’ na produção dos programas eleitorais, para que a campanha no Rádio e na TV comece já na próxima segunda-feira (10).
O presidente do TRE-AM, desembargador Yedo Simões, explicou que uma das razões da manutenção foi o aumento dos custos da eleição para o Estado.
“Nós estávamos lidando com a possibilidade de haver um custo adicional. Com isso (a manutenção), o custo vai ser menor. Não é como se nós tivéssemos que adiar a eleição por mais um mês, com pagamento de diárias, passagens aéreas etc. Entrei em contato com o TSE, conversei com o ministro-presidente, Gilmar Mendes e chegamos a essa conclusão, que é menos traumático não adiar, porque tem custos envolvidos, então, em função disso, nós vamos manter o calendário!”
Um dos presentes à reunião no TRE, o candidato da coligação “Movimento pela Reconstrução do Amazonas”, Amazonino Mendes (PDT), comemorou a decisão da Justiça Eleitoral de manter o pleito.