O Supremo Tribunal Federal (STF) poderá decidir, a qualquer momento, pela suspensão da eleição direta para governador  do Amazonas, marcada para 6 de agosto. A informação, vinda de Brasília, circulou no meio político do Amazonas, na tarde desta quarta-feira (28).

Segundo parlamentares federais ligados ao governador interino David Almeida (PSD) e à Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), são grandes as chances do ministro relator da matéria, Ricardo Lewandowski, decidir favoravelmente ao pedido do Partido Trabalhista Nacional (Podemos) pela eleição indireta – pelos votos dos 24 deputados da Casa legislativa.

O ministro Lewandowski analisa uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) sobre a decisão de 4 de maio último do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o mandato do governador José Melo (Pros) e determinou a realização de eleição direta.

Devido ao recesso judiciário, que se inicia em 5 de julho, o ministro teria pressa para decidir a questão, já que o recesso ocorre 5 dias antes do início da propaganda da eleição suplementar e se encerra no dia 31 de julho, uma semana antes do primeiro turno.

Ainda segundo as informações de Brasília, o Supremo e ministros do TSE estariam sinalizando que podem reformar a decisão de 4 de maio, em decorrência da brecha que se abriu para o julgamento de casos semelhantes em outros 10 estados. Outro sinal seria a presença do procurador-geral do Amazonas, Tadeu de Souza Silva, em Brasília, nesta semana.

O Supremo marcou para a próxima sexta-feira (30), uma sessão extraordinária em que poderá tratar da eleição do Amazonas. Outra informação da tarde de hoje é que não estaria descartada a possibilidade do ministro Lewandowski decidir a questão monocraticamente ainda hoje ou encaminhar a decisão para essa sessão extra, por causa do recesso da Corte, a partir da próxima segunda-feira (03/07).

(com informações do site BNC)