Como a Rede Tiradentes já havia antecipado, o líder do governo no senado, Eduardo Braga (PMDB), foi anunciado nesta terça-feira (23), pelo Palácio do Planalto, como novo ministro das Minas e Energia.
Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff se reuniu, no Palácio da Alvorada, com os atuais e futuros ministros, para uma confraternização de fim de ano.
Na lista de convidados, estavam, além de Braga, o ex-governador do Ceará Cid Gomes, novo ministro da Educação. Além de integrantes do atual e do novo ministério, estavam presentes os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, além do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deve substituir Alves na Presidência da Câmara.
A presidente ficou apenas cerca de uma hora no coquetel. Também foram anunciados o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e Alexandre Tombini, que continua no Banco Central.
O futuro ministro Eduardo Braga já governou o Amazonas por oito anos. Apesar de mais de 40% dos votos, o senador ficou na ficou na segunda colocação, no pleito de outubro, que elegeu o atual governador, José Melo (PROS).
Nascido em Belém (PA), Braga começou sua carreira política aos 21 anos, como vereador da Câmara Municipal de Manaus, entre 1983 e 1987. Ele é formado em engenharia elétrica.
Foi eleito deputado estadual, ao final do mandato de vereador. Quatro anos depois, foi eleito deputado federal e, em 1992, vice-prefeito de Manaus. O jovem político assumiu a chefia do executivo municipal entre 1994 e 1996.
Após deixar a prefeitura, tentou se eleger para o governo, sem sucesso. Em seguida, tentaria o comando da Prefeitura da capital, novamente sem sucesso.
Em 2002, consegue se eleger, pela primeira vez, ao governo amazonas, sendo reeleito, ao fim do mandato. Renunciou ao governo em 2010, para concorrer ao Senado, garantindo 1,2 milhão de votos.