Deputados aprovam reajuste para professores, mas aumento poderá não ser sancionado pelo governador José Melo

Os deputados estaduais do Amazonas aprovaram, nesta quinta-feira (15), por unanimidade , o projeto de lei que reajusta os salários dos professores da rede estadual de ensino. A decisão, porém, poderá não ser sancionada pelo governador José Melo.

O alerta foi feito pelo deputado Marcelo Ramos (PSB), que chamou a atenção dos docentes sobre uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (SFF), que barrou o reajuste salarial para os professores do Ceará. Para os ministros do STF, o reajuste não poderia ser concedido, porque o governador era candidato à reeleição, mesma situação do atual governador do Amazonas.

Os deputados votaram os projetos de lei; 46, 47 e 154/2014, que tratavam sobre o reajuste salarial dos professores de 5,67% retroativo a mês de março, a reposição salarial de 4,33% retroativo a mês de janeiro, além do ticket alimentação para a categoria, na sessão desta desta quinta. Antes da apreciação das matérias, houve tumulto na porta de acesso às galerias do parlamento estadual. Alguns professores ficaram revoltados, porque foram impedidos por policiais militares de entrar na Assembleia Legislativa.

Até a imprensa trabalhou com restrições, dentro do plenário da Casa, e só pode pegar imagens dos deputados de costas, com exceção dos parlamentares da mesa diretora e os que utilizavam a tribuna para se manifestar.

Durante a reunião extraordinária, que foi acompanhada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas, Marcus Libório, e pelo presidente da Associação Movimento de Luta dos Professores de Manaus, Lambert Melo, após muita pressão, os deputados aprovaram o reajuste dos professores, que estava sendo discutido há três 3 dias, pela Assembleia Legislativa.

Além dos professores, os deputados também aprovaram o projeto de lei que altera a tabela de remuneração dos servidores da Polícia Civil do Estado, o que altera a remuneração dos policiais e bombeiros militares do Estado do Amazonas, e o projeto de lei que muda, na forma específica, a remuneração dos defensores públicos de 1ª,2ª,3ª e 4ª classes.

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