“Custo Político”: Melo e Edilene têm Habeas Corpus negado e, Lobo, prisão preventiva decretada novamente

O ex-governador José Melo (PROS) e a ex-primeira-dama Edilene Melo, presos na operação ‘Custo Político”, tiveram o pedido de Habeas Corpus negado, nessa quinta-feira (1º/2), pela juíza Mônica Sifuentes, da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1ª Região).

No pedido, o advogado de defesa do casal, José Carlos Cavalcante Jr, argumentou que não há provas sobre supostas ameaças do ex-governador e houve ilegalidade nas buscas, na residência de Melo e Edilene. José Caros Cavalcante afirmou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em sua justificativa, a juíza Mônica Sufuentes relembrou, que os boxes pertencentes a Melo e Edilene na empresa “Paraguardar” foram arrombados, levantando a suspeita de uma tentava de esconder provas e produto de crime.

Lobo volta à cadeia

Ainda a esteira da operação “Custo Político”, o ex-secretário da Fazenda Afonso Lobo, que havia conseguido prisão domiciliar, teve a prisão preventiva decretada novamente e voltou ao sistema prisional.

Para a juíza Ana Paula Serizawa, Lobo oferece risco ao andamento do Processo. Segundo argumento da magistrada, não há justificativa para a manutenção da prisão domiciliar. A sustentação da defesa de Lobo, de falta de segurança no presídio não é válida, já que a Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), não divulgou nenhuma informação sobre risco à integridade do ex-secretário.

Na tarde desta quinta-feira, levado por policiais federais, ele foi voltou à cela do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), no km 8 da BR 174.

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