A nova tarifa, que está R$ 0, 25 mais cara, começou a valer neste domingo (18). Subiu de R$ 2, 75 para R$ 3,00. Segundo a Prefeitura de Manaus, o reajuste de 9% teve como base uma planilha trabalhada pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), que levou em conta itens de custos do sistema.
O aumento foi confirmado na noite de sexta-feira (16), pelo prefeito Artur Virgílio Neto. Nas ruas, no primeiro dia comercial com a nova tarifa, a população desaprovou o reajuste e explicou por que: o autônomo Nilson Santana disse que as péssimas condições de manutenção dos coletivos não oferece nenhuma conforto aos usuários.
Outra usuária do transporte público, a atendente Nice Cardoso, também considerou o aumento abusivo. A atendente não encontrou justificativa para o reajuste do preço de um serviço que não oferece o mínimo de condições para quem o utiliza.
A dona de casa Rosângela Santana também não concordou com o aumento da tarifa. Ela reclamou das constantes greves no sistema e da precariedade do serviço oferecido à população. Rosângela citou como exemplo a demora na espera do transporte público e os riscos a que estão expostos os cidadãos, nos pontos de ônibus.
Para os motoristas de ônibus, não adianta de nada o aumento da tarifa se não houver o reajuste dos salários dos rodoviários.
Outras justificativas para o aumento foi o reajuste dos salários dos motoristas do sistema, além do aumento no preço do combustível, alta na inflação e o aumento do preços dos veículos. O reajuste foi de 9,09% em cima da tarifa de R$ 2,75, que equivale a 16% em cima do salário mínimo, atualmente de R$ 788 reais e seis centavos.