O último dia das audiências promovidas pela CPI da Telefonia para ouvir as entidades e instituições que são direta ou indiretamente afetadas pela qualidade do serviço de telefonia móvel e internet, prestados no Estado do Amazonas, foi marcado por revelações que comprometeram ainda mais as empresas prestadores desses serviços no Estado.
De acordo com o deputado Marcos Rotta, do PMDB, que preside a CPI da Telefonia, o depoimento do representante da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), por exemplo, contestou a justificativa apresentada pelas operadoras de que a burocracia imposta pelo órgão para liberar a colocação de antenas é o grande obstáculo a melhoria do serviço.
Além da Semmas, também ouvidos hoje, pela CPI da Telefonia, representantes da Eletrobrás Amazonas Energia, Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Câmara Municipal de Benjamin Constant. Na avaliação do presidente da CPI, a audiência desta quarta-feira (06), assim como todas as demais realizadas, foi bastante produtiva.
De acordo o Rotta, a meta da CPI da Telefonia é encerrar as audiências até o próximo dia 13. Os próximos a serem ouvidos são os representantes das empresas de telefonia fixa, móvel e de internet.
Outra revelação que chamou bastante atenção, durante as audiências promovidas pela CPI, foi feita pelo diretor do Centro de Processamento de Dados da Universidade Federal do Amazonas, Ronny Guimarães. Ele afirmou que todos os projetos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) que precisam de internet têm problemas no Interior do Estado. Segundo ele, o processo de ensino e aprendizagem fica prejudicado para o aluno, que não tem acesso às informações e para o professor que poderia se capacitar e se qualificar melhor se tivesse acesso às informações na internet.