Por decisão de uma assembleia geral que reuniu mais de 400 sócios, em Parintins, Interior do Amazonas, nesta sexta-feira, os ex-presidentes do Boi Caprichoso, Márcia Branda e Carmona Filho foram expulsos da fileiras do bumbá.
O motivo, de acordo com os associados, foi uma dívida, mantida em segredo pela dupla, no valor de mais de R$ 3,5 milhões. Baranda e Carmona são acusados de dilapidar o patrimônio do Caprichoso, de evasão de receitas, improbidade administrativa e gestão temerária, durante suas gestões.
Contratados para fazer uma auditoria interna, o auditor e contador Jorge Édson Queiroz disse que as prestações de contas apresentadas aos sócios eram falsas. De acordo com o auditor, foram detectados dois tipos de prestações de contas: uma que era declarada e outra, a real, que não era declarada.
Para o festival deste ano, o Caprichoso teria recebido R$ 11 milhões e apresentado uma receita de apenas R$ 8 milhões. A auditoria analisou as contas do período 2008 a 201.
O relatório da auditoria foi apresentado em uma assembleia solicitada pelo presidente do Conselho Fiscal da Associação Boi Bumbá Caprichoso, Ray Viana.
Este ano, o Caprichoso perdeu o título do centenário para o Garantido.