Consumidor quer justificativa para aumento do preço do combustível, em Manaus

Condutores e donos de veículos aproveitaram a decisão da presidência da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) de não fazer um recess0o, durante os jogos da Copa do Mundo e estiveram na Casa legislativa para acionar os parlamentares ao aumento dos preços dos combustíveis, em Manaus.

O valor da gasolina, por exemplo, já chega a custar em média R$ 3,19, nos postos de combustíveis do Amazonas. É o terceiro reajuste da gasolina nos últimos seis meses, o que representa um aumento de 3,57% no período.

Em abril, a gasolina comum chegou a custar R$ 3,13/litro, sendo o terceiro valor de Manaus o mais alto do País. As informações foram publicadas no Diário Oficial no dia 25 de março, pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Os efeitos do reajuste são sentidos no bolso do consumidor desde dezembro de 2013, quando a Petrobrás anunciou aumento de 4% para gasolina e 8% para o Diesel, alterando o valor do combustível para R$ 3,08.

Reajustes no preço da Gasolina Comum por litro

Dezembro 2013- R$ 3,08

Abril 2014 – R$ 3,13

Junho 2014 – R$ 3,19

Acionado pelos reclamantes, que procuraram a Comissão de Defesa do Consumidor, o presidente da Comissão, deputado estadual Marcos Rotta (PMDB), confirmou pesquisa dos preços praticados nos últimos dias, nos postos de Manaus e lamentou os aumentos.

Por meio de ofício, o parlamentar já pediu ao Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lubrificantes, Álcool e Gás Natural do Estado do Amazonas (Sindcam), que congrega os empresários do setor, uma justificativa sobre o reajuste.

“Por meio de pesquisas de preço feita pela Comissão, constatamos que hoje, o litro da gasolina é vendido em média, a R$ 3,19. Estamos oficiando o sindicato que representa os postos, para que possamos ter um apanhado de razões que justifiquem ou não esse preço do combustível.”

Rotta lembra que o Código Nacional de Defesa do Consumidor diz que é vedado aos fornecedores de produtos e serviços aumentar preços sem justa causa e é, exatamente através desta justa causa, que estamos oficiando o sindicato, para que tenhamos a dimensão do motivo do aumento de quase 4%, ao longo dos últimos seis meses”, afirmou.

“Estamos cientes da revolta das pessoas que utilizam combustíveis na capital e no Interior do Amazonas e a CDC-ALEAM já está tomando providências para que possamos ter uma noção real do que verdadeiramente está ocorrendo no mercado de combustíveis do Amazonas”, finalizou.

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