A Comunidade Indígena de Umariaçu, situada no município de Tabatinga, a 1.105 quilômetros de Manaus, terá acesso a um Vestibular Especial para o Curso Tecnológico em Agroecologia, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). O edital oferece um total de 40 vagas.
As inscrições podem ser feitas no período de 25 de maio a 12 de junho, no Centro de Estudos Superiores de Tabatinga (CESTB), na Avenida da Amizade, 74, Centro da cidade. As provas serão realizadas nos dias 27 e 28 de junho de 2015, às 8h, no CESTB, com duração de quatro horas.
O curso Tecnólogo em Agroecologia tem por objetivo preparar o profissional capacitado para atuar na atividade agrícola de pequena escala, principalmente, de grupo familiar, dentro dos princípios da preservação e de manutenção dos recursos naturais.
Com duração de três anos, no período diurno, o curso tem início previsto para o 2º semestre de 2015 e término para o 1º semestre de 2018. A metodologia a ser utilizada segue o sistema de ensino presencial modular, explicitado em seu PPC.
A novidade dá sequência às ações da UEA em favor das populações indígenas existentes no Amazonas. Em anos anteriores, a Universidade já ofertou cursos para indígenas da Comunidade Filadélfia, em Benjamin Constant, e, em agosto do ano passado, formou quase 2 mil professores no Curso Superior de Pedagogia Intercultural, do Programa de Formação de Professores Indígenas (Proind).
Inscrições
Só poderão inscrever-se os membros da Comunidade Indígena Umariaçu, que deverão apresentar os seguintes documentos: cópia de documento de identidade; comprovante de conclusão do Ensino Médio; Cópia do Rani e 2 fotos 3×4.
Comunidades Ribeirinhas
A UEA já assinou um termo de parceria voltado para educação em comunidades ribeirinhas com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS). O termo é voltado a atividades de ensino, pesquisa e extensão em unidades de conservação (UCs) do Amazonas.
Uma das atividades da cooperação entre a FAS e a UEA será um curso de nível superior para professores ribeirinhos, visando à formação de docentes caboclos. O objetivo é melhorar a qualidade da educação em comunidades ribeirinhas do Amazonas. Outra iniciativa é a realização de um curso técnico voltado para o desenvolvimento sustentável, direcionado a estudantes de comunidades ribeirinhas.