Este ano, a Secretaria de Estado da Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror) montou duas tendas a mais de venda de pescado, para a Semana Santa. No total, são cinco pontos de venda, dois a mais que no ano passado, para atender aos moradores das regiões Centro-Oeste e Norte da capital.

As tendas funcionam das sete da manhã às nove da noite, exceto a do Coroado, na zona Leste da cidade, que vai encerrar as atividades às oito da noite. No sábado (4), o funcionamento vai até o meio dia.

De acordo com o secretário de Estado de Produção Rural e Sustentabilidade, Sidney Leite, o produto comercializado nas tendas do Feirão de Pescado da Sepror custa entre 22% e 25% mais barato, na comparação com os preços praticados no mercado.

Segundo o chefe do Departamento de Pesca e Aquicultura da Sepror, Ivo Calado, o objetivo é garantir ao consumo o acesso ao peixe, no período da Semana Santa, a preços mais acessíveis.

Calado explica que os preços são acertados entre os produtores, com assessoria técnica da Sepror, e com base nos custos e no volume de pescado colocado à venda.

O tambaqui que pesar até um quilo, por exemplo, será vendido a R$ 5, 50. O que estiver na faixa de peso de dois a três quilos, o quilo vai custar R$ 7, 50. O tambaqui acima de cinco quilos – o mais comprado pela população – será vendido a R$ 10,00 o quilo.

A expectativa da Sepror para este ano é comercializar 500 toneladas de pescado das espécies mais tradicionais da culinária regional, como tambaqui, Matrinxã e Pirarucu (fresco e salgado), além de quelônios.

Além dos espaços montados todos os anos no CSU – Centro Social Urbano – no Parque Dez; zona Centro-Sul, e no estádio Carlos Zamith, bairro Coroado, zona Leste, o pescado também está sendo vendido na área do recuo das escolas de samba, na Avenida do Samba com a Lóris Cordovil, bairro Alvorada, zona Centro-Oeste, e na calçada da escola estadual João Bosco, na Cidade Nova I, zona Norte, que faz frente com o shopping Sumaúma.

O Feirão da Sepror (antiga Expoagro), no bairro Santa Etelvina, zona Norte, é um ponto fixo de venda de peixe e, todos os anos, entra na programação promocional da Semana Santa.

As espécies comercializadas nas Tendas do Pescado da Sepror são protegidas pelo Defeso, sendo proibida a pesca, transporte e venda por 4 meses. A Matrinxã, a Sardinha, o Mapará, a Pirapitinga, o pacu, o aruanã, o surubim e o caparari estavam coma venda proibida até o último dia 15 de março. Já o pirarucu tem defeso permanente. É permitida, apenas, a pesca e venda da espécie de áreas manejadas.

A venda nas Tendas do Pescado da Sepror vão até o sábado (4).