CMA divulga nota sobre morte de Cabo dentro do 1º BIS

O serviço de Comunicação Social do Comando Militar da Amazônia (CMA) divulgou, neste sábado (24), uma nota de esclarecimento, em resposta às afirmações da família sobre a morte do Cabo do Exército Emerson Xisto de Alencar, falecido esta semana, em uma unidade de saúde particular, alguns dias após ter sido esfaqueado.

O cabo Xisto teria se suicidado dentro do quartel do Primeiro Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS), localizado no bairro São Jorge, na zona Oeste de Manaus, mas a versão para morte do militar é contestada pela família.

Confira a Nota:

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA

(Comando Elementos de Fronteira/1948)

NOTA DE ESCLARECIMENTO

 

Em relação às circunstâncias pautadas sobe o falecimento do Cabo EMERSON XISTO DE ALENCAR, do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS), ocorrido no dia 20 de maio de 2014, cabe esclarecer alguns posicionamentos veiculados pela imprensa local:

1. A mãe do Cabo teria sido procurada por três militares com uma certidão de óbito já pronta no dia em que o cabo ALENCAR foi encontrado ferido, ou seja, seis dias antes do seu falecimento.

No caso de morte, o corpo é obrigatoriamente encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), sendo este o único órgão que pode emitir a Declaração de Óbito. Quanto à Certidão de Óbito, a mesma é expedida somente por um Cartório após o preenchimento da Declaração de Óbito.

2. Foi noticiado que um possível laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) apontaria que o caso não foi suicídio, acreditando tratar-se de um homicídio.

A função do laudo preliminar do IML não é esclarecer se o caso se trata de homicídio ou suicídio, mas sim, determinar qual foi a causa da morte. A apuração em relação à autoria do ato e às circunstâncias do mesmo são atribuições da autoridade policial encarregada da investigação.

3. Integrantes da família estariam alegando que houve falta de assistência por parte do Comando Militar da Amazônia, que não teria havido honras militares e nenhum oficial teria ido ao velório.

O Comando Militar da Amazônia tem prestado todo o apoio à família. Todas as despesas hospitalares e as providências para o funeral ficaram a cargo do Exército. Após concordância da família, o 1º BIS providenciou um ônibus para o transporte dos familiares, grande número de militares compareceu ao velório e ao enterro, em trajes civis, para evitar qualquer tipo de constrangimento, e foram realizadas as honras fúnebres regulamentares. Cabe destacar que o seu comandante de pelotão e o comandante do 1º BIS estiveram presentes no velório e no enterro, oportunidade em que manifestaram a solidariedade aos familiares.

 

De acordo com o Serviço de Comunicação do CMA, as honras fúnebres foram registradas em  fotografias. As circunstâncias da  morte do praça são investigadas, por meio de um inquérito policial militar (IPM).

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *